A minha Maria acaba de ser eliminada nos quartos-de-final de Roland Garros. Convincentemente por 6-0, 6-2 por uma caga-tacos eslovaca de nome Cibulkova.
Após 9 meses de interregno devido a lesão, ninguém esperava que a Maria chegasse onde chegou. Ainda por cima a ganhar todos os encontros no 3º set até hoje. Sempre em esforço, sempre com a garra que só ela tem, com espírito de sacríficio esquecendo-se por completo que não faz muito tempo que foi operada ao ombro.
Hoje, quando estava a perder por 6-0, 5-0, resolveu começar a jogar, quando a maioria dos jogadores já teria desistido do encontro devido ao peso do marcador, foi vê-la a sacar winner atrás de winner, até levar a eslovaca a espumar e a bater com a raquete na terra batida por não conseguir fechar o jogo. A Maria salvou 5 match points antes de finamente sucumbir, quando o público começava a acreditar numa viragem épica. O público, porque eu acredito sempre.
É tão perfeita que até quando perde marca pontos no meu coração.
3 comentários:
"garra que só ela tem"??????
Pronto, já estamos no exagero. Querido Pat, aceito a tua obsessão pela Maria, mas aquilo...
no circuito do WTA só ela!! a gorila Serena anda lá perto, e dizem que Michelle Grito também é do mesmo calibre.
Mas estamos a falar de garra ou de vocais?
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