- Siga ao Cinema, mas uma coisa levezinha, para rir, que não há pachorra para grandes dramas.
…
- São dois bilhetes por favor.
- Qual é o filme?
- Olhe, nem sei o nome. É aquele com a Jennifer.
- Quem?
- A Jennifer Aniston. Aquela comédia romântica. Não me lembro do no
me…
- Ahh, o “Dizem por Aí….”
E lá fomos, dispostos a rir, com desventuras amorosas. Mas a verdade é que o filme nem é muito cómico nem muito romântico. A não ser que os paradigmas do Romance tenham sofrido uma mutação. Nesse caso, caso a mensagem se difunda e se torne num caso sério de relações casuais, antevejo uma profusão de casamentos muito polite. A lógica desta película é: chegada a hora de escolher o parceiro, esqueçam o sofrimento, esqueçam a aventura, esqueçam a angústia, ignorem os vossos impulsos, analisem a fundo o vosso comportamento, irracional e apaixonado, e concluam a bem de uma vida "romântica" sem sobressaltos que há que escolher a coisa, que de uma forma geral se define como o melhor amigo, que aparentemente oferece um pacote infalível de uma vida tranquila en passent, com garantia vitalícia.
Alguém percebe isto?
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