quinta-feira, novembro 30, 2006

Existo, logo sou arrogante. Quase...

De uma forma geral somos todos uns arrogantezinhos. Observamos o que nos rodeia e julgamos, adjectivamos, condenamos, aplaudimos, ignoramos...Acaba por ser a base do processo racional, respondemos a estímulos construindo o nosso Universo. Interagindo, descobrimos que amiúde os nossos tribunais racionais partilham veredictos e a partir daí a nossa individualidade ganha contornos de colectivo, uma ideia passa a ser um ideal e pela força cardinal atribuímos-lhe direitos de uma maioria. Confiamos no que ninguém sabe o que é ou o quão confiável é - a memória - a nossa e a dos outros. Mas e excepções, não há? Certamente. Brilhantes, geniais, raridades preciosas em que todo este processo começa neles próprios.

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